terça-feira, 8 de novembro de 2011

Sem rumo, e louco por sexo!


Nando era maravilhoso, dava-me atenção e amor, mais me faltava algo. Acho que gostava mesmo do jeito moleque do Fabinho, do risco que corríamos de ser pegos, da sua falta de compromisso. Queria aventura, algo diferente, Nando só se servia de feijão com arroz, então resolvi terminar, gostava do Nando, mais não era como homem apesar de ter uma boa pica, não era o suficiente.
Mais uma vez foi pra casa do Nando, pra transarmos, mais decidi que seria a ultima vez, fizemos amor feito loucos, virei uma putona na cama, Nando me pegava de quatro e me estocava com força, e colocava pra chupar e fazia-me sentar na sua mala branca de cabeça rosada, evitava beija-lo, como uma profissional do sexo faz, apenas sexo, mordia-o com força o que o deixava mais louco, transamos até a exaustão, quando o relógio marcou 4:00 da manhã sentei na cama e vesti minha roupa, Nando sem entender perguntou pra onde iria e falei que iria embora, perguntou-me o porquê e o respondi que essa tinha sido a ultima vez em que ficávamos juntos como namorados, se ele quisesse, dali pra frente seria só transa. Uma lágrima correu seu rosto, e eu decidido a viver uma história tórrida sai sem olhar pra trás. Fiquei mais de uma semana sem ver o Nando, ele me evitava a todo custo, foi então que uma noite ele me pediu que fosse lá em sua casa, eu de pronto decidi ir, pois tava morrendo de vontade de dá uma, cheguei em sua casa e fui logo descendo a sua calça, mais pra minha surpresa Nando não tava excitado, disse-me que queria apenas conversar, falei que tava sem tempo que iria sair, falou-me que seria breve, então disse-me que partiria na manhã seguinte pra morar com sua irmã em outro estado e sentiria muita falta de mim, mais essa viajem dependeria de mim, se eu pedisse que ficasse e voltasse a ser só seu, ficaria. Meus olhos marejaram e dei um leve beijo, olhei em seus olhos e pedi desculpas, mais não poderia fazê-lo feliz, sai.
Sai meio atônito, mais como já tinha feito 18 anos, tudo era diferente, agora poderia sair e me jogar, logo a lembrança de Nando foi passando. Fui a uma boite gay, sozinho, vestia calça justa, rasgada nas pernas (era moda), camiseta vermelha, entrei e fiquei deslumbrado com as luzes e com a música. Tocava uma musica da Cher, Belive, comecei a me mexer e resolvi ir ao bar e pedir uma cerveja, reparei num cara mais velho que eu talvez uns 35 anos, me encarava como um lobo mal quero devorar-me, olhando as pessoas bonitas ao meu redor não reparei a aproximação do cara, e ele foi falando de mansinho no meu ouvido, perguntou se eu estava sozinho, respondi que sim e ele perguntou se poderia pagar uma cervaja pra mim, aceitei e depois de umas cervejas eu já estava aos beijos com aquele cara. Saímos da boite e eu, meio tonto entrei em seu carro, indicando onde eu morava, saímos e numa rua escura perto de casa ele parou, meu coração disparou, e de súbito ele me beijou e me colou pra mamar aquele pau de homem, com tamanho, gosto de cheiro de homem, me levantou e tão rápido como colocou a camisinha, se encaixou por cima dele, subia e descia alucinado, ele gozou mordendo o meu pescoço, e eu bati uma ainda sentado em sua pau. Ele parou perto de minha casa, quando de repente a porta da casa de Nando se abre e ele vai saindo com coma mala e uma mochila, fiquei sem graça e sai do caro sem ao menos perguntar o nome do cara que acabou de me foder ou ao menos o telefone. Nando me fitou de forma doce, porem com tristeza. Perguntei se ele já ia embora, e ele veio logo com outra pergunta: se era isso mesmo que eu queria virar um desses caras que transa com todo mundo, que eu não o Kleber que ele conhecia. Fiquei calado e ele desabafou: só queria te fazer feliz, ficar ao seu lado, pensei que você tinha aprendido com o Fabinho, mais talvez o culpado de não ter dado certo com ele foi sua, agora você vai virar um desses carinhas que transam com todo mundo... meus olhos calaram-se de tristeza e uma lágrima esquentou meu rosto nos primeiros raios de sol da manhã, fui saindo e ela pegou no meu braço e me virou, me deu um abraço e disse que me amava, que iria embora porque não queria me ver sofrer, e que um dia eu iria notar a burrada que tava fazendo em minha vida!
Fui pra casa, minha mãe brigando porque cheguei só pela manhã, não escutava, entrei no banho e chorei, não sei se de saudades do carinho do Nando, da falta de compromisso do Fabinho ou de medo em descobrir o que minha vida se tornaria! Estava sem rumo, mais louco por sexo!

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