sexta-feira, 12 de setembro de 2014

UM REI, UM ANJO E UMA HISTÓRIA CAP.8 A queda do Rei no Réveillon, um anjo sozinho e perdido!

A Falta – Toni Platão – Arthur lembrando-se do seu anjo
Impossível acreditar que perdi você – Toni Platão – Gabriel lembrando-se do seu Rei
Passados alguns dias que tinha deixado para trás o grande amor da minha vida, e já era quase Réveillon conheci André. Cafetão safado que vivia saindo com a Bianca, não a agenciava mais saia com ela. As meninas não tinham agentes, pois diziam ganhar mais. André era realmente muito bonito, por volta dos trinta anos, cabelos lisos e caídos, meio compridos, alto, um corpo normal, olhos que pareciam olhos de gato castanho claro, barba sempre por fazer, boca carnuda e um sorriso safado. Por vezes freqüentava o nosso apartamento, então sempre o recebíamos. Na noite do dia 31, saia do banho de toalha, quando escutei batidas na porta e fui atender:
- Quem é?
- Sou eu, Arthur, o André!
- A Bianca não está aqui, nem a Alice, elas foram pra festa na frente, depois eu vou!
-Me deixaeu ver se esqueci um negócio ai, vai ser ligeiro!
- Ta entra!
            Abri a porta e ele entrou vasculhou o chão e nada encontrou. Olhou-me de cima a baixo e disse:
- Carinha você é gostoso! Ta afin de uma boa foda!
- Sai fora André! Vai embora!
            Levantando com raiva, ele me pegou pelos braços e disse:
- Você vai me servir seu putinho safado, to afin de comer um cuzinho de bicha e é agora, e se você não fizer o que eu quero eu te furo todinho!
-Não! Pelo amor de Deus não faz nada comigo cara, vamos esquecer, não conto a ninguém!
-Anda me chupa!
            Puxando violentamente os meus cabelos e segurando um canivete no meu pescoço me fez chupar o seu cacete, que já babava. Branco, reto, nunca tinha visto um pau daquele tamanho. Forçando a minha cabeça sobre o seu pau, me chamava de putinha, safada. Engasgava, tossia com aquele pau na minha garganta, e por vezes sentia ânsia de vômito. De tanto chupá-lo minha boca já não agüentava mais, sem querer acertei o dente na sua glande e recebi um tapa na cara que me fez cair no chão!
- Não chora sua bicinha, senão apanha mais!
-Para com isso André!
-Cala a boca que agora tu vai levar pau nesse cuzinho!
            No chão, André me virou de bruços, arrancou a toalha e foi se encaixando sobre mim. Senti seu pau forçando a entrada no meu ânus, senti uma dor enorme e tentei sai debaixo dele, mais recebi um soco na nuca que fez com que a minha boca batesse no chão e sangrasse muito. Fiquei sonso. Sem piedade André foi forçando e metendo até o fim o seu cacete, lágrimas escorriam dos meus olhos e molhavam o carpete. Bombando forte continuaram os xingamentos, mordia forte as minhas costas, dizia que eu não esqueceria aquela noite. Sentia cada estocada fundo, e quase aos berros gozou e ficou por cima de mim por mais alguns minutos. Ali no chão fiquei sem forças. Após abotoar as calças, André abaixou, puxou os meu cabelos e disse:
- Essa nossa fodinha vai ficar só entre nós, se você denunciar eu te mato!
            Jogando a minha cabeça violentamente no chão, senti o meu supercílio abrir e o sangue cobrir a minha visão direita. Antes de sair, André me chutou, como quem chuta um cachorro morto. Quase apagando lembrei-me do meu anjo, e como eu queria os seus braços!
Gabriel
            Sentado na ponte sozinho, lembrava-me de um certo Rei. Sentia-me perdido e culpado pela sua partida, mais tinha raiva por ele ser tão cabeça dura. Jú e Ká nada entenderam e apesar do meu isolamento, sempre me ligavam ou mandavam mensagem, quando não atendia o celular, pra saber dele. Já não me alimentava bem, e minha mãe já começava a se preocupar. Não dormia no meu quarto, pois tudo ali me lembrava o Arthur, por onde ele andaria, se estava bem, alimentado, se ainda me amava! Tinha que encontrá-lo, me explicar, mais por onde começar. Os fogos queimavam no céu, e eu estava ali, com uma cerveja na mão, só me restava chorar. De olhos fechados, pensei em seu beijo, senti seus lábios nos meus, vi os seus olhos, seu sorriso. Abri os olhos de sobre salto, ele não estava ali.  Estava convencendo os meus pais de morar na capital pra estudar, mais eu queria mesmo era procurar o meu Rei.

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