sexta-feira, 4 de março de 2011

Um novo amor

 O sol desaparecia de mansinho, e o canto dos bem-te-vis anunciavam a noite. Eu andava deprimido, estava cansado de sexo casual. Estava mesmo farto de seduzir, queria sentir-me desejado, ser seduzido. Os últimos raios de sol desapareciam no firmamento e calor escaldante fazia o meu corpo suar; quando de repente uma boa cai dentro do meu jardim, levei um baita susto, fui em direção a bola irritado, quando escutei uma voz:
- Desculpa cara! A bola caiu no seu jardim, quebrou alguma coisa? Eu pago!
Quando levantei a cabeça, estremeci, aqueles olhos castanhos penetraram-me fundo a alma e a voz faltou.
- É sim... quer dizer...não!
- Sim ou não? Ficou sem graça? Meu nome é Cláudio...Luis Cláudio, sou tio do Felipe seu visinho, é que estávamos batendo uma bolinha!
- Tudo bem, e não fiquei sem graça, meu nome é... puta merda, gaguejei e ele notou meu nervosismo! Kleber...
Devolvi a bola, e a suas mãos tocaram minhas mãos, olhei bem em seus olhos e meu coração acompanhou a velocidade com que tirei minhas mãos do encontro às dele. Com um sorriso de criança e uma passada de língua nos lábios, ele disse! Agente se ver, quero muito...
Fui tomar banho meio atônito, aquele corpo lindo e suado na minha frente tinha deixado novamente minha libito nas alturas. Depois do almoço, resolvi sentar em baixo da árvore em frente da minha casa, esperei-o muito, entrava e saia de casa e nada. Já era quase meia noite e não tinha mais ninguém nas ruas, quando senti algo se aproximando, assustado virei-me de súbito, meu corpo foi de encontro ao dele e com as mão em minha cintura, ele disparou!
- Tava me esperando?
- Não! Respondi!
- Tava sim, vi os seus olhos brilharem quando cruzaram os meus!
- O que te faz pensar isso? Soltei-me de suas mãos.
- O que me faz pensar, é que eu senti o mesmo!

Meu coração quase parou, e de uma vez ele me tomou em seus braços e me beijou calorosamente. Pedi que ele parasse! O que foi em vão,Cláudio me puxou pela mão me levando até o quintal de sua casa, onde na lavanderia, já tinha um cochonete já preparado. Suas mãos passeavam pelo o meu corpo, e eu sentir o seu caralho pulsar de encontro ao meu. De um golpe tirou minha camisa e se pôs a chupar os meus mamilos, meu corpo incendiava, então resolvi agir, baixei a sua bermuda e agarrei o seu cacete já babando, nossa como era lindo, reto, grosso, grande e apontava pra cima, chupei-o por vários minutos, tirando dele gemidos e espasmos de prazer. Arrancou-me do seu cacete e me beijou com sofreguidão, disse que já estava prestes a gozar. Beijas por mais alguns minutos e sentei-me por cima do seu mastro, ajeitando-o e descendo devagar. Nossas respirações começaram a ter intervalos de tempo menores, sua boca devorava a minha. E senti ser invadido por jatos de porra! Gozei em sua barriga e ficamos ali melas e agarrados por alguns minutos até eu levantar e sair de uma vez, deixando-o sem nada entender!
Não queria que repetisse, o que aconteceu com o Fabinho, o seu abandono, e com o que aconteceu com o Nando a sua Morte!
Entrei em casa e com lágrimas silenciosas que teimavam em cair dos meus olhos tomei banho, cai na cama e adormeci chornado...
Continua...

0 comentários:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Design by Free WordPress Themes | Bloggerized by Lasantha - Premium Blogger Themes | GreenGeeks Review