segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um Rei, um Anjo e uma história CAP.10º Na janela ao lado um reencontro


Amor meu grande amor – Barão Vermelho – Gabriel e Arthur se olhando pela janela

Abril se iniciava lindo, quase não lembrava do anjo, mais ainda sentia que o amava. Meu rolo com Felipe esta tudo bem, mais sentia e sabia que ele me amava mais que eu a ele. Junto a ele me sentia protegido, mais também distante de poder lhe retribuir o amor o quanto ele merecia!

Cansado sai do trabalho direto pra casa, na companhia do Felipe, na entrada do condomí­nio um caminhão de mudanças, se dirigia ao bloco do lado, gente nova no pedaço. Subi exausto pra tomar um banho, como sempre acompanhado do Felipe. Percebi uma movimentação na janela ao lado, do outro bloco, como se estivem me olhando, mais não dei bolas e sucumbi aos beijos daquele cara que me amava!

Gabriel...

Chegado à capital, só faltava encontrar o meu Rei, me explicar e conquistá-lo novamente! Só falta ele no nosso ap! Eu, Jú e Ká juntos! Seriamos dois casais, quatro amigos. Passei na faculdade de direito, Jú vai fazer psicologia e a Ká artes plásticas. Cansado foi logo arrumar o meu quarto, sem pai, sem mãe, terí­amos que nos virar. No bloco ao lado, me parece dois caras se pegando, e como não sou bobo, vou logo tratar de me masturbar pra aliviar a tensão da nova vida. Já acostumei a ver o Rei em todos os lugares possí­veis, e mais uma vez era ele ali com outro cara, deixando-se ser visto por mim. Apoiados, eu acho numa mesinha ao pé da janela, o outro cara o penetra e ele olha pra cá, mais o seu rosto se perde a meia luz. Gozo e vou logo tratando de tomar um banho, pra comprar comida pra nós três.

Na portaria conheço a primeira pessoa daquele condomí­nio, um rapaz bonito, até atraente, mais não pra mim, pois ainda amava o Rei e não tinha ficado com ninguém depois dele, fomos conversando pra o restaurante que ficava na esquina.

-Você é novo aqui?

-Sim, mudei hoje! Eu e duas amigas! Vamos fazer faculdade, e também vim procurar um grande amor que por uma bobagem fugiu sem deixar rastros e sem eu me explicar!

-Nossa cara, que barra, mais torço por vocês! O meu namorado mora aqui com amigas, então passo um bom tempo com ele!

- Você é gay?

-Sim algum problema?

- Não! Até fico aliviado, vim pra cá atrás de uma pessoa, meu amor, meu namorado, ou era, eu acho.

-Legal, é sempre bom ter amigos gays! Principalmente se você é novo na cidade! É claro se você quiser ser nosso amigo!

-Claro, será um prazer ser amigo de vocês!

-Então você, na sexta esta convidado a jantar conosco e tomar uma cerveja.

-Ta eu levo a cerveja! Mais tem um problema?

-Eu não sei o teu nome!

Rimos enquanto pegávamos a comida e voltávamos ao condomí­nio!

-Prazer, me chamo Felipe!

-Prazer é meu, Arthur!

Contei animado para as meninas da amizade que fiz do convite para o jantar. Chamei-as, mais as duas já tinham outros planos de aproveitar à capital. A sexta feira quase não chega, mais o engraçado é que nesses três dias, tive novamente a impressão de ver o Arthur por ali no condomí­nio, mais isso deve ser coisa da minha cabeça! Ansioso foi comprar a cerveja e me dirigi ao apartamento do Felipe e do seu namorado que queria conhecer, afinal só conhecia um casal gay, Jú e Ká. Toquei a campainha e logo a porta se abriu, Felipe com um sorriso foi logo me chamando pra entrar e sentar e logo gritou:

- Amor, meu novo amigo, chegou o Gabriel!

Arthur...

Meu coração gelou, era ele! Eu tinha certeza, algo me dizia que era o meu anjo! Não seria bobagem, não poderia ser ele, deve ser coincidência!

-Já vou amor, estou terminando aqui!

Sai em direção à sala mais o meu coração parecia paralisado de medo. Não pude conter a minha emoção ao ver que eu estava certo, era o Gabi. Seus olhos quando cruzaram o meu pararam, seu sorriso foi dando lugar a uma cara de espanto. Cambaleei e sentei no sofá quase desmaiando, o Felipe correu e foi me ajudar.

- O que foi amor!

-Acho que foi a pressão! Estou bem, você pode descer e comprar um remédio pra dor de cabeça à horas a minha cabeça dói...

- Ta vou sim, você fica aqui com o Gabriel eu já volto!

Felipe não tinha ligado a pessoa aos fatos, ou seja, eu e o Gabriel! Quando Felipe saiu, escorreram dos olhos do Gabriel, lágrimas que pareciam presas. Fiquei olhando-o, como estava bonito, mais magro, mais ainda mais charmoso, barba rala, aqueles mesmos olhos penetrantes. De repente o silencio foi quebrado por ele.

- O destino vive pregando peça na gente, e eu vim pra cá pra te encontrar, me explicar! Eu te amo!

- As coisas não funcionam assim Gabriel! Você me trai, com aquele Tom, seu priminho e agora que estou bem você aparece e diz que vai se explicar! Estava muito bem sem você, alias nunca estive tão bem! Por favor, sai daqui! Não quero que o Felipe saiba que você é o mesmo Arthur que me machucou antes! Não quero explicações e muito menos te ver! Sai daqui, por favor, digo ao Felipe que você recebeu uma ligação e teve que sair.

- Deixa eu me explicar, eu sei que você está com o Felipe mais você não o ama, e o Tom...

Aos berros gritei pra que ele saí­sse dali, abri a porta.

- Quem você pensa que é pra aparecer na minha vida e mais uma vez me destruir? Você não sabe o que eu passei Gabriel, por sua causa, vai embora! Me deixa em paz por favor...

Antes de sair, Gabriel olhou bem dentro dos meus olhos, apoiou a mão na minha nuca, como só ele sabe pegar e disse:

- Eu te amo, e eu sei que você me ama! Eu não vou desistir de você! Nunca! Eu vou te explicar o que aconteceu, quando você estiver de cabeça fria! Te amo, você é o Rei do meu mundo!

Tranquei a porta e deixei meu corpo desfalecer em lágrimas sobre o sofá. Percebi que o Felipe já estava chegando, então tratei de parar de chorar. Ao entrar Felipe perguntou como eu estava e onde estava o Gabriel. Eu o disse que tinham ligado pra ele, algum problema com a famí­lia dele, que ele tinha se desculpado. Pedi-o pra ir embora, queria ficar só, Felipe nada entendeu, saiu visivelmente chateado. Foi para o quarto afin de descansar e pensar no que iria fazer: enfrentar o que sentia pelo Gabriel, agora com ele perto; ou fugir mais uma vez! Olhei pela janela e lá estava ele na janela, ficamos nos olhando por alguns minutos, percebi que ele também chorava, baixei à persiana. Um turbilhão de pensamentos povoava a minha cabeça, gostava do Felipe, mais não o amava como amava ao Gabriel. E agora contar ou não para ele que o cara que me machucou esta ali na janela ao lado? Tinha vontade de correr e abraçar, beijar o meu Anjo, mais o meu orgulho era maior e o meu carinho pelo Felipe me impedia de fazer tal coisa. Quando A Bianca e a Alice chegaram contei que o Arthur era o nosso novo visinho, espantadas com essa peça pregada pelo destino, me abraçaram e viram o sol nascer da varanda junto comigo!

UM REI, UM ANJO E UMA HISTÓRIA CAP.9º Chuva e vinho tinto

Minha herança: uma flor – Quando Bianca e Alice encontram Arthur

Calling Out Your Name - James Blunt – Felipe e Arthur

Sem forças pra levantar, fiquei ali no chão encolhido, sangrando e humilhado. Minhas lágrimas misturavam-se ao meu sangue. Não entendia por que tinha que sofrer tanto na vida! Ser estuprado na véspera de daquele, seria pra mesmo para fechá-lo com chave de ouro! Ou as meninas chegando e um grito de horror tomou conta do pequeno prédio de três andares.

-Meu Deus, o foi que fizeram com você meu amor! Disse Bianca.

-Socorro alguém chama a policia, pelo amor de Deus, Alice gritava desesperada pelos corredores!

Co o ânus dilacerado, supercí­lio aberto, e sem forças nada falei, Bianca me juntou em seus braços, me cobriu com a toalha. Chovamos! Meu corpo coberto de dor, e o cheiro daquele maldito homem não saia do meu olfato. Uma sirene soou ao longe e logo enfermeiros me levaram para o hospital. Foi constatado estupro, o que fez a policia ser acionada. Fiquei com medo das ameaças do André, mais acabei cedendo às meninas que me apoiaram. O ano raiou, mais as marcas daquele ano iriam perdurar por muitos e muitos anos. André foi preso, mais antes prometeu vingar-se de mim. Temerosos mudamos, a vida nada muito fácil das meninas estava melhorando e eu comendo eu trabalhando num mercadinho do Seu Ronaldo um senhor protestante, mais gente fina.

Apartamento novo, bairro bom. Trabalho digno e três meses depois, lá pelo fim das águas de março, conheci Felipe, filho do seu Ronaldo que estudava medicina em outro estado e que conseguira a transferência para a faculdade local. Felipe, moreno, alto, olhos marcantes que se completavam com uma moldura sua sobrancelha bem feita. Tremi ao pegar na sua mão, percebendo disse:

- Estar nervoso cara! Calma, sei que sou um gato!

Falou baixinho, quase no meu ouvido!

- Não senhor! Respondi abruptamente!

-Fala sério senhor? Só tenho 23 anos. Senhor ta no céu! Chama-se Arthur, não é! Rei Arthur!

-Não, só Arthur! Não sou Rei de ninguém!

Sai quase correndo em direção do depósito. Passei o dia fugindo dos olhares daquela deliciosa tentação. Depois de um bom tempo senti algo por um cara, mais aquele! Nunca! Alem de doutor, bonito ainda era evangélico! Deve ser até pecado pensar nisso! O André apesar de ter sido violento, não conseguiu me deixar trauma. Fim de semana, sábado à noite, ia esticar e tomar uma cervejinha com as meninas antes do trabalho delas. Já estava de saí­da quando o seu Ronaldo me chama:

- Arthur, o Felipe vai colocar o estoque em ordem, eu não posso ficar aqui, por isso preciso que o ajude, que eu lhe pago hora extra!

-Tudo bem seu Ronaldo! Suspirei!

Começamos a organizar as coisas e logo uma chuva começou a cair, uma chuva de raios e trovões fortes, lembrei-me do quintal que costuma entrar água se não colocar um saco de areia no pé da porta. Corri em direção ao quintal, tentei em vão colocar sozinho o saco, então não conseguindo gritei pelo Felipe que logo chegou. Colocamos e trancamos a porta, encharcados e com frio rimos e ele disse:

-E agora? Estamos molhados, com frio e só falta...

A luz apagou, rimos e eu completei:

- Não falta mais, alias faltou, luz! Vou pegar algumas velas para acendermos!

Voltei com as velas e o Felipe saiu um pouco e voltou com um velho edredom no braço, uma garrafa de vinho numa mão e duas taças na outra.

-Vamos nos esquentar!

-Ta bem, respondi sem jeito.

Sentado no chão, sobre papelões e só de cueca box; serviu-me uma taça de vinho e disse:

- Vem vamos nos agasalhar e tomar uma taça de vinho! E tira essa roupa molhada pra não se resfriar!

-Não! Não, aqui ta bom, e além do mais não to com frio!

-Vem deixa de bobo, não farei nada que você não queira!

Meu coração disparou, comecei a tirar a roupa molhada, ficando também só de cueca. Fiquei encolhido com vergonha. Sentei ao seu lado e senti o seu corpo perto do meu. Felipe nos envolveu no edredom. Brindamos, rimos um pouco. Envergonhado, não olhava pra ele, mais percebia o seu olhar, e por algumas vezes senti o seu nariz tocar o meu rosto, mais nada fazia, depois de uma garrafa e mais uma, eu já estava meio algo, e aquele vinho tinha feito a minha libido subir aos céus. Quando percebi que a sua boca perto de mim, virei-me de uma vez e nossas bocas se tocaram. Não fiz nenhum movimento, nem ele. Ficamos ali com as bocas coladas por alguns segundos, quando largando a sua taça de vinho chão, Felipe e pegou pela nuca e sua lí­ngua começou a fazer pequenos cí­rculos dentro da minha boca. Seu beijo tinha gosto de vinho misturado à menta. Puxando-me fui em direção ao seu corpo no chão. Deitado sobre ele, eu senti a suas mãos pelo meu corpo, arrancando a minha cueca molhada. Enquanto me beijava ria e me apertava contra o seu corpo, senti meu pênis rijo tocando o dele feito pedra. Sentei sobre o seu mastro ainda sobre a cueca e baixei novamente em direção aos seus mamilos, sugava um por vez, enquanto os seus dedos se entranhavam nos meus cabelos e baixinho gemia e falava baixinho:

-Vai meu amor! Sou teu, na hora que eu te vi sabia que você seria meu, só meu!

Desci a lí­ngua pelo seu abdômen, passei-a pelo seu umbigo e foi descendo, beijando o seu púbis, seus pelos serrados, seu cheiro bom. Sentia o seu pênis tocando o meu rosto, peguei-o e comei a sugar os seus testí­culos, arrancando-lhe gemidos cada vez mais altos. Subi a lí­ngua seguindo a sua uretra. Engoli a sua glande com suavidade antes de solver um gole de vinho da garrafa! Engoli cada centí­metro daquele mastro, agora sabor vinho tinto seco. Puxando-me mais uma vez em direção da sua boca. Beijou-me a ponto de me deixar sem ar; levantou-se e me pós de quatro, abriu as minhas nádegas com as mãos e senti o aveludado da sua lí­ngua no meu orifí­cio, lambidas que me levaram a implorar a sua penetração, queria senti aquele homem dentro de mim. Atendendo aos meus pedidos senti a sua glande invadir-me, seguido de cada centí­metro do seu sexo, bombando levemente e beijando-me as costas. Sentia as suas mãos apertarem o meu quadril num ritmo que ia aumentando. Sentado, sentei-me sobre ele e ficamos de frente, subia e descia naquele volume que me preenchia; beijava-o, lábia os seus lábios. Sua respiração ofegante deu sinal que iria explodir em gozo, senti os seus jatos me invadirem, continuei a subir e descer, agora friccionando o meu pau sobre a sua barriga até melar todo o seu umbigo com o meu gozo. Caí­mos no chão, exaustos e ficamos ali agarradinhos e ele falou:

-Desde a primeira vez que eu te vi, eu fiquei apaixonado por você, fiquei super feliz quando percebi que ficou sem jeito! Quero você pra mim, meu Rei Arthur!

Levantei-me e fiquei pensativo, logo ele perguntou:

-O que foi? O que eu disse de errado?

-Você me chamou de Rei!

-É a segunda vez que fica esquisito quando te chamo de Rei por que?

Resolvi contar toda a história sobre mim e o Gabriel; quando terminei Felipe me abraçou e disse:

-Não vou gostar menos de você por que você teve outra pessoa na sua vida, prometo não mais te chamar de Rei, e se você ainda gosta dele, terei paciência e entenderei você! Farei de tudo pra você esquecer.

Ficamos ali agarrados. Pensei no Gabi, em nossas vidas, o que ele estaria fazendo? Estaria ele com outro rapaz? Senti-me culpado por tentar amar novamente, mais bem sabia que seria difí­cil esquecer aquele anjo, mais tentaria! Adormecemos e só acordamos quando a luz se normalizou e a chuva já havia parado. Saí­mos e fomos sorrindo com o tempo pra casa.

Fudido e humilhado pelos policias do BOPE! Confesso que gostei!

Voltava de uma balada louca! Meio grogue resolvi descer em posto de gasolina perto da minha casa e comprar mais uma cerveja, e aproveitar pra dá uma paquerada nos frentistas. Flertei um pouco com os frentistas e decidir ir dormir. Como o posto ficava a umas três quadras foi tranqüilo, tomando minha cerveja vi se aproximar um carro da policia especial o BOPE, um dos policias disse gritando:

- Para, para!

Fiquei quieto! Meio assustado perguntei o que se tratava!

- Cala aboca playboy e encosta na parede mão pra cima!

Confeço que aquilo me excitou na hora, um dos caras veio e tomou a minha cerveja. Encostado na parede levantei a mão, abri as pernas e empinei a bunda. Senti as mão daquele cara vasculhar o meu corpo, um arrepio tomou conta do meu corpo. Estava disposto a dar para aqueles três policiais safados! Apertando a minha bunda o policial falou:

-E essa bundinha empinada, que levar um cassetete nela, esse cuzinho?

Sussurrei que sim! Sargento Veras encostou o seu cavanhaque em meu ouvido e disse:

-Cala a boca viadinho, se não quiser perder os dentes! E vamos conosco, vou te levar no Pau de arará e você vai saber o é ser enrrabado por três caras treinados.

Encostando-me sobre o muro, o sargento encostou a sua pistola cilí­ndrica na minha bunda e meu corpo foi invadido por uma quentura enorme! Fui no branco detrais com o Soldado Rony (loirinho, cabelo cerrado, olhos verdes, corpo talhado pelos exercí­cios e um safado de carteirinha com uns 25 anos) e com o sargento Veras (Um coroa de uns 50 anos, moreno claro, cavanhaque, barriginha de chope e com uma cara de mal) e na direção o cabo Noronha (mais ou menos 30 anos, quase dois metros de altura, calado, com um olhar de lobo mau).

A viatura saiu em disparada, sirene ligada. Fiquei meio assustado, mais Confeço que o tesão me subiu a cabeça. O Sargento Veras me puxou e me beijou, senti seu hálito de cigarro, sua lí­ngua e seu cavanhaque me engolir. Sua mão amassava meu mamilo e a outra levava a minha mão ao seu caralho que já pulsava. O soldado Rony, por sua vez tirou a minha roupa, e tratou logo de me por de quatro, fui logo engolindo o pau do sargento que apesar de não muito grande era grosso e me causava falta de ar, sentia seus pentelhos no meu nariz e aquilo me sufocava, por traz o soldado enfiava o dedo no orifí­cio e intercalava com a lí­ngua. Puxando-me pelos cabelos o sargento levantava a minha cabeça, me beijava e abaixava novamente para o seu cacete. Virando-me comecei a chupar o pelo cacete do soldadinho, um pau branco, reto, cabeça vermelha, grande da medida que gosto. Chupava as suas bolas e subia até a cabeça, arrancava-lhe sussurros e sentia o cavanhaque roçar no meu rabo e ser cheio de cusparadas do sargento. Na frente o Cabo, já com o pau de fora, babava olhando pelo retrovisor, amassava o pau e falava palavras de baixo calão.

Adentramos num lugar que me pareceu ser um sí­tio modesto. Arrancado da viatura com violência. No chão recebi a ordem de lamber as suas botas. De quatro no chão daquele casebre, comecei a lamber as botas do sargento quando recebendo a ordem do sargento o soldado comeu a introduzir o cassetete no meu rabo, gemi de dor! Me levantado pelos cabelos e com o cassetete enfiado no meu rabo fui algemado. Agarrado no meu pescoço o soldado loirão enfiou a lí­ngua em minha boca e sugou o meu ar. Seu beijo molhado e gostoso, sua mãos grandes arreganhando a minha bunda para o Cabo fazer movimentos de vai-vem com o cassetete. O sargento parecia estar em estase olhando aquela cena. Virando-me o cabo disse:

-Agora chupa um pau de verdade sua bichinha!

Abocanhei aquele pau escomunal e temi não suportá-lo dentro de mim. Sentia o cheiro de rola na minha cara, cheiro de homem e estava disposto a agüentar a todos e a todas as humilhações. Tirando lentamente o cassetete do meu rabo o soldado Rony trocou pelo seu cacete. Senti a cabeça entrar sutilmente para depois de um só golpe ser penetrado de uma vez. Gritei! Mais logo o meu grito foi abafado por uma tapa na cara e um beijo do cabo. Levantando a minha perna e me deixando apoiado somente numa o soldado começou a bombar com raiva o meu rabo, gritando dizia:

-Pega nesse cuzinho gostoso seu viadinho o que você queria! Num queria pau, pois toma!

Minha perna tremia e minha boca já dava câimbras de tanto chupar aquele pau escomunal. Meu corpo tombou! No chão o soldado colocou o pé na minha cabeça, enquanto o cabo ajeitava o seu pau no meu rabo, que mesmo fudido, era ainda pequeno para aquele pau. Senti cada centí­metro me rasgar, com a cara no barro gemia num misto de prazer e dor. Sentia o peso daquele homem enorme sobre o meu corpo. Outra vez de pé; fui deitado numa mesa velha, e apoiado as minhas pernas em seus ombros o cabo retomou as estocadas. Com as mãos já livres, punhetava o sargento, enquanto o soldado se ajeitava sobre a minha cabeça, fazendo-me chupar os seus testí­culos e o seu cú. Minha lí­ngua vasculhava aquele orifí­cio vermelho, enquanto os seus testí­culos, que pareciam dois tomates de tão vermelhos, batiam no meu pescoço.

O meu corpo suava, sentia cada centí­metro daquela pica em minhas entranhas e meu ar sumia perdido na bunda daquele soldado. Enquanto o soldado se punhetava, senti o cabo me encher de porra. O cabo me masturbava! Rony, o soldadinho gozou no meu peito enquanto eu chupava o seu cuzinho, agora mais vermelhinho. O Sargento uivava vendo tudo e gozou sobre a minha barriga. Senti que iria desmaiar! Gozei! Meu corpo exaurido de tanto pau se extinguiu. Acordei com um balde de água na cara e uma voz de comando!

-Levanta! Arruma-te e vamos embora! Vamos logo que vamos te deixar onde te achamos!

Lavei-me e arrumei-me rapidamente. Entrei no carro calado, sentia o meu corpo dolorido e meu cú em brasas. O soldado Rony com um sorrisinho no rosto me pegou pelo pescoço; beijou-me e disse:

- Você é uma delicia! E levou sorte, pois sempre andamos em cinco1 Vê se não vacila da próxima vez!

O cabo Noronha completou:

- Você fode que é uma beleza, desculpa pelo mau jeito o sargento gosta!

O sargento Veras mandou que eu descesse, e fosse em segurança pra casa e se eu precisasse de escolta era só avisar a eles que passavam sempre por aquela rua. O Porre passou, segui pra casa todo doí­do, mais confeço que gostei do “Trato” que aqueles policiais safados me deram e voltarei a vacilar naquela rua novamente.

Um Rei, um Anjo e uma história 7ºCap.– Um rei em fuga da verdade!


Negro Amor - Chegada à nova cidade!

Songbird – No hospital lembrando do Gabi

Vi quando o meu Anjo entrou no hospital com seus pais, me doí­a ter que partir sem dá notí­cias a dona Cláudia. Sai correndo e peguei um taxi; sabia que teria um 10 minutos antes deles voltarem, passei em casa. A pesar da hora ainda tinha gente acordada. Segui para o quarto e fui seguido pelo Tom, o sangue me subiu a cabeça mais nada falei. Enquanto arrumava algumas roupas e pegava um pouco de dinheiro que tinha, o Tom me olhava assustado, mais com uma cara de “bem feito”. Quando ia saindo ele fala:

- Você vai embora Rei?

- Pra você é Arthur! Entendeu Tomaz! Arthur! E a propósito vou sim, pra te deixar ser feliz com o Gabriel!

- O Gabi sempre gostou de se divertir! Com você não iria ser diferente!

Deu-me vontade de socar o seu rosto, mais não tinha tempo e não podia fazer, por dona Cláudia! Sai, e coberto de emoção eu chorei. Peguei o ônibus que iria pra capital, não conhecia ninguém, não tinha a quem recorrer. Desci na rodoviária quase deserta, era natal, e todos estavam com a famí­lia e eu só tinha a mim. Sentei-me num banco em frente à grande rodoviária, estava ali pela terceira vez, pois só havia estado na capital uma vez antes de se detido. Iria encarar desafios tinha certeza! Dirigi-me a um taxista e pedi uma informação sobre uma pensão baratinha. Fui informado de umas no centro da cidade, que o lugar era barra pesada, mais se eu soubesse com quem me meter não tinha problema! O lugar era sujo, escuro, cheio de prostitutas, cafetões estúpidos e drogados! Bom, era o que eu poderia pagar, e tinha que arrumar logo emprego, não tinha muito dinheiro!

Era noite de natal mal tinha chegado àquela cidade, tudo me assustava, comi numa lanchonete, mais a comida não me caiu bem, peguei uma infecção intestinal. Sai do meu quarto por volta das 5:30 da manhã pra procurar um hospital, franco de tanto vomitar cambaleei pelo corredor, desfalecendo perto da escada. Acordei em um hospital, com uma moça ruiva ao meu lado, olhos manchados, boca vermelha, cabelos amarrotados e um leve cheiro de álcool que só se deixava passar pelo cheiro forte de seu perfume!

-Quem é você?

- Enfermeira que não sou! Eu te encontrei caí­do na escada da pensão e te trouxe! O que você cheirou garoto?

- Nada! Não cheirei nada! Apenas comi na lanchonete de baixo e passei mal.

- Você está sozinho aqui nesta cidade? Já tem 18 anos?

-Estou sonso! O seu perfume! É de...

- É de puta, vagaba! Mais se você vai me insultar garoto vou me mandar!

- Não é isso, é frutal! Doce!

-Desculpa lindinho! Você deve ter alta só amanhã Eu volto pra te pegar se você quiser!

-Obrigado, quero sim! Não conheço nada aqui! Mais como você se chama?

-Pode me chamar de Bianca Houston!

-Prazer Ana, me chamo Gabriel!

-Bem Anjo Gabriel, amanha eu volto! Beijo!

Ao me chamar de anjo me fez lembrar o Gabi! O que ele, estaria pensando, estaria pensando por mim, ou estaria ao lado do Tom?

Cheguei em casa arrasado, entrei no meu quarto e bati a porta! Cai na cama e chorei! Batidas na porta, sentei na cama e mandei entrar:

-Ele passou aqui pegou algumas roupas e saiu! Disse que estava cansado dessa vida!

-Mentira sua! Ele foi embora por sua causa! Seu canalha!

Parti pra cima do Tom, acertando-lhe o rosto com um murro! Lutamos pelo chão, quebramos todo o quarto e só fomos separados pelo meu pai! A essa altura toda a famí­lia estava na porta do meu quarto.

- O que é isso Gabriel, e você Tomaz!

- Olha o estado da tua mãe Gabriel, o Arthur sumiu e ninguém sabe dele, e você sabe o quanto esse garoto é importante pra sua mãe, respeita a dor dela! E você Tomaz, sai e vai dormi na casa da Verônica!

Sozinho no meu quarto quebrado chorei! Olhei as poucas coisas do meu Rei que ele deixou, dentro da sua agenda achei uma foto minha e dele, felizes, lembrei-me daquele dia, dos seus olhos que perderam o brilho e depois renasceram pra mim. Agora eu tinha perdido o brilho dos meus. Agarrado na foto adormeci no chão!

Dia seguinte recebi alta do hospital e lá estava Bianca! Fomos de ônibus para a pensão, mesmo eu ainda meio fraco, pois não tí­nhamos dinheiro para taxi! Em seu apartamentinho, ela me fez deitar em sua cama e me serviu uma canja!

- Não precisa fazer isso Bianca! Gastar o seu dinheiro comigo! Vou pro meu quartinho! Não quero atrapalhar!

-Bom garoto, cala essa boquinha e comi! Não vai atrapalhar em nada, e se gastei dinheiro com essa canja à noite ganho mais com esse corpinho!

Ri muito com ela, aquilo de certa forma me aliviou! Comi a canja e dormi. Acordei mais disposto e resolvi ir pro meu apartamento. Tomei um banho e voltei ao apartamento da Bianca pra agradecer mais uma vez. Bati na porta e ela mandou-me entrar!

- Com licença Bianca vim aqui te agradecer mais uma vez...

Bianca saiu do quarto só de calcinha de calcinha, e acompanhada de uma moça morena, baixinha e também só de calcinha. Fiquei vermelho e baixei a cabeça.

- Ai gatinho ficou com vergonha? Essa é minha amiga Alice!

As duas agarram-me e levaram-me ate a cama, uma mordendo uma orelha e outra já me despindo. Levantei de uma vez, e pedi para pararem!

-Há lindinho, desculpe você é virgem?

-Não! Sou Gay!

As duas começaram a ri e Alice falou!

-Sem problemas amor, seremos suas amigas e não deixaremos nenhum cara se meter com você!

-A propósito, temos um quarto desocupado, como a Bianca tem medo de dormir sozinha, esse ali fica desocupado. Então pensei em você sai daquele cubí­culo e vir morar conosco!

-Não quero atrapalhar Alice!

-Nada a Bianca me falou que você é gente boa, e que assim como nós não é daqui, então formaremos uma famí­lia! Topa?

-Topa vai Arthur! Disse Bianca!

- Ta bom eu aceito!

-Eba! Duas piranhas e um viadinho iniciante!

Todos sorrimos e caí­ramos abraçados na cama. Elas se emocionaram com as minhas histórias eu com a delas! Ali prometemos no ajudar! Pra mim era um recomeço, sem meu norte, mais um começo!

Um Rei, um Anjo e uma história 6ºCap. Parte 02– Os olhos viram e um rei em fuga!

A porta bateu forte, acordei! Vi que o Tom em cima de mim, tentava me beijar, o empurrei e levante falando-lhe cobras e lagartos:

-Ta louco? Não faço mais isso, era coisa de criança! Você ta pensando que ta fazendo o que seu FDP!

- Você gostava! E agora com esse seu namoradinho novo, o teu brinquedinho você não me quer mais!

- Cala a boca, você não sabe o que ta falando! Quem bateu a porta? Quem entrou?

- Ninguém! Foi o vento!

-Filho da mãe escroto, nunca mais me toca, se você gosta de seus dentes!

Sai e fui em direção onde todos estavam, procurei pelo meu Rei e não encontrei, perguntei a minha mãe e ela não sabia onde ele estava. Sai e vi que a sua scuter não estava lá fora. Preocupado esperei por um tempo já se passavam das três da manhã e nada. Angustiado não sabia onde ficar, quando a minha mãe entra no meu quarto e diz:

-Gabriel, o Arthur! O Arthur ele...

- Fala mãe onde esta o Arthur?

No momento a minha mente voou e pensei mesmo no pior!

-Ele sofreu um acidente, um cara bêbado bateu nele perto da casa da Karine, estamos indo para o hospital eu e o seu pai.

-Como ele está? Eu vou também!

- Não sabemos como ele esta, mais vamos logo!

Chegamos ao hospital e após sermos informados por uma enfermeira que o rei estava bem, que tinha apenas umas escoriações leves e ter desmaiado, ele estava bem e estava em observação em uma enfermaria. Seguimos ao seu encontro. Entrei na frente e encontrei apenas dois enfermos e uma cama desarrumada e sobre ela um bilhete:

Dona Cláudia

Obrigado por tudo, por ter cuidado de mim como a um filho, por favor, me perdoe se tomei essa decisão de partir intempestivamente, tenho os meus motivos, os quais prefiro poupar-lhe o coração de mãe. Estou mais ferido por dentro que por fora, e melhor solução que achei foi sair de suas vidas e poupa-lhe constrangimentos e deixá-los serem felizes. A felicidade do Gabriel não me cabe. A vida de cada um segue seus rumos e a nossa seguiu por caminhos diferentes. Despeço-me agradecido.

Lágrimas já molhavam o papel amarrotado quando terminei de ler. Minha mãe em silêncio leu e disse:

-O que você fez Gabriel? E agora onde vamos encontrar o Arthur!

Meu pai entrou e nada entendeu, minha mãe disse que o Arthur tinha ido embora e inventou uma história, mais não lhe mostrou a carta.

Seguimos em silêncio para casa no rádio tocava uma música The Pieces Dont Fit Anymore do James Morrison. Sofria em silencio, eu sabia que o meu Rei tinha visto o Tom me beijando, ele só não viu que eu estava bêbado e dormindo! Por onde andava o meu amor!

Um Rei, um Anjo e uma história 6ºCap. Parte 01– Os olhos viram e um rei em fuga!

Não poderia acreditar, chegou o natal! Estavam todos felizes, menos eu! Fazia de tudo pra não ficar triste mais não poderia deixar de lembrar minha mãe, do meu pai. Dona Claudia em volta dos preparativos da ceia, muita gente da famí­lia dela viria e os quais só conhecia por foto. Por volta das quatro para um carro lotado em frente a “nossa casa”, eu estava lavando a viatura, quando uma senhora me chamou:

- Você pode pegar essas malas pra dentro da casa do delegado? Mais antes se vista!

Eu estava sem camisa, e logo segui em direção à porta mala, quando levantei os olhos deparei-me com um rapaz de mais ou menos vinte anos, moreno claro, olhos esverdeados e um sorriso que me deixou sem graça!

- Você é o Arthur, não é? O Gabi já me falou de você!

-É sou sim! Prazer!

-Pega essas estão pesadas e eu estou cansado!

Putz! Que cara esnobe, me olhou de cima a baixo e ainda acha que sou serviçal dele? E Ainda saiu em direção ao anjo, dando-lhe um abraço acalorado demais para mim. Entrei em casa calado, a mãe dele dona Marta, olhou-me espantada e berrou:

- Você não tem modos rapaz?

Dona Claudia interveio e disse:

- O que é isso o Arthur faz parte da famí­lia! E eu não admito que fale assim com ele Marta!

-Ele pode ser da sua famí­lia Cláudia, da minha não! Não tenho parente marginal!

Um nó formou-se na minha garganta, soltando as malas corri em direção ao quintal. Ainda ouvi dona Cláudia discutindo com ela. No fundo do quintal deixei as lágrimas cair e num canto sentei. Logo o Gabi chegou.

- Não fica assim a Tia é assim mesmo, meio louca! Não importa o que ela diga de você não é nada disso!

Beijou-me calado. Pegando em minha mão, levantou-me e mandou-me enxugar as lágrimas e enfrentar a todos de cabeça erguida. Passei o maior tempo calado até a ceia. Dona Marta não falou mais nada e até tentou ser agradável, seu marido Virgilio que mais parecia um banana só bebia e seu filho esnobe que se chamava Tom, só me olhava e sorria de canto de boca. Sentei-me do lado de dona Cláudia e observava a felicidade do meu anjo com seus primos. No fundo queria realmente fazer parte daquela felicidade. Por certos momentos o Gabi me olhava e sorria ou ia até mim e perguntava se eu estava bem e voltava, sem ao menos me chamar pra ficar na turma dos rapazes. Todos comendo e bebendo. Conversas soltas, vi quando o tal Tom fez um sinal com a cabeça para o Gabi, que de imediato olhou para mim; fingindo não ter visto nada, Gabi passa por mim e vai em direção a seu quarto, logo em seguida com um sorriso de meia boca pra mim Tom passa e esbarra em minha cadeira. Algo de errado estava acontecendo. Respirei fundo e discretamente fui em direção ao “nosso quarto”, a porta entreaberta me fez meu coração disparar, e empurrando a porta vi o que eu nunca imaginei ver o Gabi deitado na cama e o tal Tom sobre ele. Fiquei paralisado e só poderia querer sair dali. Bati a porta e sai correndo em direção a rua. Sai sem que ninguém percebesse. As lágrimas vendavam os meus olhos e sem pensar peguei a scuter e sai em direção à casa da Ká que estava junto à famí­lia naquela noite de Natal. Enxugava as lágrimas quando de repente senti um forte impacto e tudo apagou.

Fatos narrados por Gabriel.

Um Rei, um Anjo e uma história2ºCap.– Verdadeira dor, amor!

Sábado! Sabia que a galera iria se juntar. Mais e eu o que faria? Decide agir, pedi que uma amiga ligasse na casa da Ká, a mãe dela disse que ela tinha ido tomar banho de riacho com uns amigos! Pensei: eu vou sei qual riacho preferido, o isolado, que quase ninguém iria! Eu vou.

Peguei minha bike e sai rápido, cheguei lá esbaforido, mais eles não estavam lá! Sentei-me a beira d”™água e sem querer uma lágrima teimou em rolar. Passaram-se alguns minutos e escutei vozes, e sabia identificar as três. Eram eles Gabi, Jú e Ká. Permaneci de costas, quando o silêncio pairou no ar por alguns segundos e foi quebrado pela voz da Jú:

- Vamos vazar daqui, esse riacho ta poluí­do!

Levantei-me e disse:

- Não precisam ir, eu vou! Descobri que iriam vim pra cá e resolvi encontrá-los, forçar um encontro, mais eu vejo que foi idiotice minha. Desculpem-me por tudo, amo vocês!

Peguei meus calçados e já ia saindo, quando a Ká diz:

- Não vai, fica com a gente, te conhecemos e sabemos que você não é homofóbico, fica vamos conversar!

- Desculpa! Eu não quero atrapalhar a vida de vocês...

- Rei, eu te mais, mais eu juro que nunca mais vou te dizer isso, e eu prometo nunca mais te tocar. Gabi pegou na minha mão.

Chorando o abracei!

- Droga de vida! Também te amo anjo!Mais não posso melar a tua vida e a das meninas...

Gabi beijou-me e me entreguei aquele beijo, como se fosse o último da minha vida. Jú e Ká nos abraçaram chorando e a Jú se desculpando e dizendo:

-Rei, sempre vamos te amar e vamos te ajudar. O que aconteceu? Podemos te ajudar?

Respirei fundo e resolvi contar:

- Vocês lembram-se do Rafa?

- Sim, mais nunca entendemos o porquê da briga de vocês e da transferência dele, falou Ká.

-Bem eu e o Rafa, nos apaixonamos, começamos a nos encontrar as escondidas, o amava, mesmo não conhecendo o amor. Éramos felizes, nós quatro juntos, lembram?

O Gabi nada falava, apenas segurava a minha mão.

-Sempre falava pra Ká, que vocês pareciam mais que amigos, mais ela achava besteira minha, falou a Jú.

-Pois não era! Um dia o Rafa foi à minha casa dizendo que irí­amos estudar, começamos com uns amassos e não nos lembramos de trancar a porta, a minha mãe entruo no quarto e nos flagrou na cama, pelados! Expulsou o Rafa da minha casa e prometeu que iria contar pro meu pai, me deixou trancado por toda a noite, sem água e sem comida. Na manhã seguinte meu pai chegou. E ela contou tudo! Vocês lembram-se daquele assalto que sofri naquela época?

- Ai nem lembra foi horrí­vel! Mais não me diga que...

- Pois é Jú, foi o meu pai! Foi ele quem quebrou o meu braço, machucou todo o meu rosto a murros e me cortou as costas de faca, foi disse que tiraria o meu couro..

Em prantos, Ká levantou-se nervosa e disse:

-Meus Deus... não é possí­vel que um ser humano seja capaz de fazer aquilo, principalmente com um filho. Você quase morreu, passou dias em côma devido às pancadas na cabeça... meu Deus!

- As pancadas não me doeram tanto, doeu à tortura psicológica que ele me fez. Ameaçou o Rafa de morte, foi até a casa dos pais dele, contou tudo e o ameaçou se ele não se afastasse de mim. Minha mãe me levou a psicólogos, dizendo que me curaria dessa doença, me fez tomar remédios, os quais depois fingia tomar, me fazia confeçar ao padre todo domingo e também me humilhava, negava-me comida e achava que eu estava me desviando, por várias vezes foi forçado a dormir no camil, frio, molhado e com fome. Minha mãe dizia que Deus não me amava, não amava a gays, que eu iria queimar no fogo do inferno.

-Achava seus pais estranhos, mais não tinha coragem de falar pra você... Exclamou a Jú.

-Pois é depois que sai do hospital, depois de um mês, ele me ameaçou de morte se eu contasse da surra e que mataria a bichinha do Rafael. Diariamente e esbofeteava, quando chegava bêbado, me agredia e batia na minha mãe, hoje ta menos, mais não quero que ele faça alguma coisa com você anjo! Por isso meu medo, estava se repetindo, eu estava novamente apaixonado por meu melhor amigo.

Apertando as minhas mão e com a voz embargada, Gabi disse:

-Meu Reizinho, eu vou te proteger, aquele cara não vai te machucar novamente! Você tem a nós.

Gabriel me aconchegou em seus braços, e outra onda de lágrimas invadiram-me. O medo da aceitação tinha sumido, aceitaria minha condição de ser humano que ama uma pessoa do mesmo sexo, e que era normal. Choramos juntos, e me aliviei do peso que carregara sozinho por mais de um ano.

-Vamos tomar banho e esquecer, passou e não vai mais acontecer, somos nós. Amamos-nos e somos felizes juntos, eu amo a Ká e vocês se amam, ta na cara. Falou Jú enquanto corria para pular na água.

Sorrimos e todos pulamos juntos, passamos a tarde inteira brincando e namorando. Combinamos que a Ká seria a minha namorada e a Jú namorada do Gabi, assim ninguém desconfiaria de nenhum. E assim o fizermos.

No domingo depois da missa, saí­mos de mãos dadas. Nossos pais nos observavam e comentavam um com os outros e fomos ao parquinho. Com medo as meninas não enfrentaram a roda gigante, então era nós “homens” que tí­nhamos que mostrar nossa coragem. A cadeirinha parou no alto, segurando a minha mão e com um lindo sorriso no rosto Gabi falou:

-Hoje é o dia mais feliz da minha vida, eu te amo Reizinho, você é o primeiro cara que eu amo de verdade!

Beijamo-nos, e somente as estrelas estavam de testemunhas.

- Meu anjo, te amo tanto que não sei nem explicar, quero ficar o resto da vida, nada vai nos separar! Nada.

Andamos de montanha russa, carrinho, centopéia os casais de mentirinha! A noite mais feliz da minha vida em anos!

Mal sabia eu, que naquela noite encontraria meu pai bêbado em casa, armado e ameaçando a minha mãe de morte.

Um Rei, um Anjo e uma história 5º Cap.–- Sexo no banho e descobertas!

Meu Rei apagou, fiquei ali o olhando dormir, acariciando a sua cabeça que tombara em minhas pernas. O Admirava muito, mais sabia o que vinha pela frente, como seria dura a sua vida, ter que lidar com preconceitos e ser tachado de assassino! Mais eu estava ali ao seu lado e dependesse de mim ninguém o maltrataria...

- Nossa, estava sonhando, tudo era diferente, minha mãe estava comigo e meu pai...ele me amava!

-Não fica assim Rei, eu estou aqui! Nunca vamos nos separar! Nunca!

-Que horas são? Dormi muito?

-São quase 3 da tarde! Ta com fome? Toma um banho e vamos almoçar, estava esperando você acordar!

-Não precisava! Não quero dá trabalho!

-Nada, anda meu Rei lindo! Vai tomar banho!

Vendo-oele tirar a roupa fiquei excitado, tí­nhamos transado apenas naquela fatí­dica noite, mais não queria forçar! Com um olhar safado, Arthur foi andando pro banheiro! Seu corpo parecia diferente, estava mais homem, apesar de ter sido três messes e pouco seu corpo tinha se modificado, estava mais gostoso. Resolvi entrar com ele no banho, mais sem maldade! Não tinha como pensar em outra coisa. Entrei e abri o Box, mais ele continuou a tomar banho como se não estivesse ali, então falei ao seu ouvido:

-Posso tomar banho contigo? Tava calor e não quero te atrasar pro almoço!

Virando-se, seu corpo ficou praticamente colado ao meu! Olhava os seus traços de um garoto sofrido, mais tinha o amor estampado no seu olhar. Sua boca volumosa e vermelha parecia me puxar ao seu encontro, beijei-o! A água corria em nossos corpos, no mesmo ritmo em que sua mão procuravam o meu pau! Jogando-me contra a parede, Arthur desceu a sua boca pelo meu peitoral, mordendo levemente cada mamilo, passando a lí­ngua sobre a minha barriga e alternando entre meus testí­culos. Meu pau doí­a de excitação, tinha três meses que não gozava, desde a última vez. A água fria se contrastava com o quente da sua boca. Lutava pra não gemer alto, as suas unhas cravadas na minha bunda. Chupava ferozmente, e subia até a minha boca, fazendo esse caminho diversas vezes. Jogando-lhe contra a parede disse-lhe:

-Agora é a vez de esse suldito satisfazer o meu Rei!

-Vem meu anjo, esse rei que é só teu!

Virando-o, fui passando a cabeça do meu cacete na sua bunda, chegava a entradinha e arrancava suspiros, lambia sua orelha e suas costas, para depois abocanhar aquela bunda empinada e rija. Abria-lhe as nádegas e enviava a minha lí­ngua naquela rosca rosada, seu corpo tremia num misto de prazer e frio. Apertava-lhe as coxas grossas e torneadas, parecia que eu iria penetrar-lhe com minha cabeça. Quase implorando pediu que o penetrasse, virei-o e o seu pau já babando bateu na minha cara, abocanhei – o com vontade, lambia seu cacete nervudo, lambia, colocava todo na boca e tirava novamente. Implorando que o penetrasse deitei-me no chão do banheiro e meu Rei foi alojando-se sobre o meu cacete, senti seu cuzinho se abrir e meu pau ir entrando devagarzinho, enquanto debruçado sobre o meu corpo o meu Rei me beijava, soltava os meus lábios e gemias! Cravava mais fundo o meu cacete em seu rabo e o sentia quente dentro dele. Rebolando em cima de mim ficava admirando o seu peitoral, seus movimentos, subindo e descendo, sentia seu anel se contrair na minha rola, o gozo já não demoraria muito! Alucinado, inundei seu cuzinho de porra, contorcia o meu corpo todo e ele continuava a me cavalgar, punhetando-se seu gozo foi direto no meu rosto, boca nariz. Exaurido caiu sobre o meu corpo, ficamos ali, no chão do banheiro, seu corpo sobre o meu. Passamos mais alguns minutos e saí­mos pra almoçar!

Saí­mos do banho rindo e sem perceber fiz um carinho no seu queixo, e minha mãe percebeu!

- Parece que o banho de vocês foi divertido! E você meu lindo ta bem? Descansou!

- Sim dona Claudia!

-Então venham almoçar

Depois do almoço sentamos na sala, continuávamos a sorri e sempre dava um jeito de tocar no Rei. Minha mãe veio séria da cozinha e disparou:

-Vamos ter uma conversa.

-O que foi mãe? Disse assustado!

-Bom acho linda essa amizade de vocês! Mais também sou a tua mãe Gabriel e te conheço, sei que não é um amor de amigo! Você o ama Gabriel! Ama ao Arthur, como homem, namorado!

-Mãe não...

Não consegui falar! O Arthur fez menção de sair mais a minha mãe pegando em suas mãos continuou:

-Nunca vou deixar de te amar Gabriel, ao contrário, amá-lo-ei ainda mais se confiar em mim! E já o amo Arthur, e agora o amo mais ainda, pois ama o meu filho e isso é o que importa pra mim, apenas isso!

-Dona Claudia, me desculpe! Eu tenho que ir embora! Que vergonha!

-Bobagem ninguém vai a lugar algum, só peço mais cuidados nos carinhos, tanto aqui por causa do seu pai Gabriel, como lá fora. Não que devam satisfações de suas vidas a alguém, mais pra não sofrerem preconceitos ou até mesmo agreções!

-Mãe quando a senhora soube?

-Meu anjo, desde aquela noite fatí­dica, que percebi que amava a esse moço lindo, e sempre algo dentro de mim já amava o seu Rei como o chama!

Todos ficamos emocionados! Minha mãe nos abraçou e nos beijou. Jú e Ká chegaram e fizeram a festa! Abraçamos-nos e pulamos! Antes de minha mãe sair disse:

-E vocês duas se cuidem! Amem-se, mais com cuidado pra não se ferirem, ou agredi a outras pessoas com as suas escolhas! E isso vale para os quatro! Jú abriu mais ainda aquele olho, e a Ká não sabia e sentava ou se corria. Quando a minha mãe saiu, contei-lhes do papo e acreditava que ela também sabia delas duas. Rimos e passamos um fim de dia maravilhoso!

Um Rei, um Anjo e uma história 4ºCap.– Amadurecimento real, o julgamento do rei

(MÚSICA TEMA: SANGRANDO, SONHO DE íCARO)

O sol aquecia meu corpo frio de tristeza, quando minha mãe troxu-me uma xí­cara de café bem forte.

- Tome filho vai te fazer bem! Você gosta mesmo desse garoto não é?

Assenti com a cabeça não sabia o que falar. Tinha vontade de chorar, ali, no chão em frente à delegacia e ao lado da minha casa.

- Meu lindo, ele vai ser inocentado! Você vai ver e vocês vão ser felizes por muito tempo.

Estava quase no fim do café quando o meu pai me chamou:

-Você quer falar com o seu amigo? Mais ele ainda não sabe... deixei pra você falar já que é amigo dele e não tem nenhum parente dele presente.

-Quero pai, por favor!

Entrei trêmulo, queria colocar o meu Rei no colo, cuidar dele, beijá-lo. Mais não sabia como lhe dá a pior notí­cia da sua vida, se é possí­vel coisa pior!

-Vou deixar vocês às sós, mais apenas alguns minutos Gabriel. Falou meu pai.

-Meu amor, rei do meu mundo! Você vai ficar bem, eu vou te proteger cuidar de você, você não teve culpa eu sei...

Abraçei-o, e senti suas lágrimas em minha face, beijei o seu rosto marcado pela dor. Arthur nada falou apenas me abraçou e deixou dar vazão a dor. Seu corpo perdeu ao chão e em prantos disse:

- Eu não queria matá-lo, eu..eu...não queria que ele machucasse a minha mãe... onde ela está? Onde Gabriel... a minha mãe!

-Arthur, a sua mãezinha se foi! Ela não suportou os fatos e cometeu sui...

Um grito estridente estremeceu toda a delegacia.

-Ela não podia...não podia me deixar assim! Não ela não teve coragem!

O Arthur parecia de pedra, apenas caião lágrimas de seus olhos que pareciam distante, abracei-o. Jú e Ká entraram na sala já chorando e no chão se juntou a nós em um abraço solidário.

- Vamos Arthur, eu sinto muito por tudo, mais temos que ir garoto...

-Pai não, por favor, agora não!

- Desculpem-me, mais ele não pode permanecer aqui, ele tem que ir pra divisão do menor na capital. Vamos...

Os olhos do meu Rei pareciam parados no tempo, os dois policiais tiram-no de nossos braços e ele parecia não existir. Não tive forças pra segui-lo, apenas abracei as duas únicas pessoas que sabiam o que eu estava sentindo, Jú e Ká. O sepultamento da mãe e do pai do Rei ocorrerá na manhã seguinte, como não tinham famí­lia, minha mãe cuidou de tudo. Fomos apenas eu, minha mãe, a Julianne e a Karine. Não conseguia parar de pensar no Rei, como ele estava.

Quinze dias depois, foi com minha mãe a instituição do menor infrator, pois era o tempo limite para começar as visitas, um certo tempo de adaptação do interno. O que vi me cortou o coração. Arthur tava visivelmente abatido, magro, cabeça raspada, boca seca, e o brilho do seu olhar já não existia. Corri na frente da minha mãe e o abracei, chorei...

-Meu amor como você está? Eu estou aqui, não pode vir antes, mais estou aqui...

-Minha mãe Gabriel, onde ela foi enterrada?

- Mamãe cuidou de tudo, e foi lindo, fui com as meninas! Mais não falaremos disso, vou cuidar de você!

- Agora não tenho mais ninguém nessa vida! Filho de dois órfãos que se conheceram num orfanato e sem irmão, estou sozinho!

-Não! Não fala assim Rei, você tem a mim, tem a minha mãe e as meninas! Há elas não puderam vir mais te mandaram bolo e um monte de bobagens!

-Obrigado! Agradece a elas por tudo

Fomos interrompidos por minha mãe que se tinha demorado um pouco conversando com a assistente social.

-Meu filho como você está? Apesar de não te conhecer muito pessoalmente o Gabi fala muito sobre você!

-Vou levando dona Claudia, levando!

Minha mãe o abraçou com a um filho recém nascido. Lágrimas brotaram de seus olhos sem que Arthur percebesse.

-Vamos cuidar de você! Você tem a nossa famí­lia agora, pode contar conosco e quando você sair daqui você vai morar conosco. A assistente social disse-me que o Juiz já marcou a sua audiência, por você ser menor, seu julgamento vai ser logo, talvez daqui a três meses.

As visitas tormaram-se semanais e as meninas nos acompanhava quando podiam. Meu pai tormou-se parte daquele drama nos levando a capital aos sábados e também dando apoio ao Rei. Uma coisa não mudou muito, o seu olhar ainda parecia petrificado. Mais o seu amadurecimento era visí­vel, nem seu corpo parecia mais o mesmo, mais magro, porém mais másculo. Talvez o sofrimento a dor, o tenha amadurecido cedo demais. O julgamento seria na segunda então na última visita falei:

-Você sai na segunda, Rei, com fé em Deus você sai segunda!

-Por mim, não sairia nunca! Não existo mais! Acabou anjo, segui a tua vida! Eu não vou sair você vai me prometer seguir em frente e nunca mais me procurar e não vai perder tempo comigo preso!

- Nunca Rei, nunca farei isso e você saí­ra daqui e vai pra minha casa!

Na segunda, chegamos cedo ao fórum, eu meus pais e as meninas. O Juiz entrou e todos de pé, o ouvimosele chamar Arthur Albuquerque Passos! Meu Rei entrou de cabeça baixa, tinha perdido seu palácio, sua vida. O julgamento seguiu normalmente, nos emocionamos muito na hora do depoimento do Arthur e na hora das fotos do pai dele ele se emocionou e deixou cair à máscara de durão. Seguimos assim durante todo o dia, o juiz marcou a pra dá a sentença no outro dia pela manhã. Por um instante meu rei olhou em minha direção, e seus olhos molhados pareciam, mais uma vez me pedirem ajuda. Passamos a noite quase toda conversando, eu e as meninas.

-Faça-se presente o réu Arthur Albuquerque Passos, para a leitura da sentença.

Mais uma vez Arthur entrou de cabeça baixa no tribunal, ficou em pé, na frente do Juiz e escutou:

-O júri deste tribunal considera o réu dos autos, Arthur Albuquerque Passos, por sete votos a zero; inocente do assassinato do seu pai Pedro Passos Lima, considerando-se legitima defesa! Dou o caso por encerrado!

Minhas pernas não agüentaram a emoção, os aplausos se fizeram inaudí­veis, as meninas abraçavam-se em câmera lenta. Virando-se Arthur foi saindo em minha direção. Abraçou-me e disse baixinho ao meu ouvido:

-Te amo!

Passado o estado d emoção que me invadira, abracei-o e junto às meninas e minha famí­lia abraçamos-lhe calorosamente!

- Acabou, Arthur, acabou nosso Rei! Falou a minha mãe.

Saí­mos do fórum e os olhos do Arthur olhava espantado a rua, as pessoas, a nossa alegria.

-Agora, é recomeçar! Mais não sei de que ponto!

Seguimos viagem, chegando a nossa cidade. Fomos direto ao cemitério, onde ajoelhado no túmulo de seus pais. Arthur chorou, pediu desculpas e passado alguns minutos ali em prece, voltou sem olhar pra trás, nos deu mais um abraço, agradeceu e disse:

-Espero um dia esquecer tudo isso e recomeçar! Do lado de vocês!

Todos visivelmente ainda emocionados seguimos em direção a minha casa onde meu Rei, tomou um banho e descansou...

Um Rei, um Anjo e uma história3ºCap.– A primeira vez, a dor e a morte

Fomos os quatro para casa da Ká. Gaby me levou na sua escuter, agarradinho na sua cintura, sentia o vento em meu rosto, sentia o seu cheiro. Sua mão passeava sobre os meus dedos e os levavam até seu pênis já duro e pulsante. Como aos fins de semana os pais da ká sempre iam pro sí­tio tinha-mos a casa só pra nós. As meninas seguiram pro quarto da Ká, eu segui em direção a piscina, sentei , tirei o tênis e levantei as calças até os joelhos. Coloquei os pés na água quando o Gabi sentou-se atrás de mim, encaixando suas mãos em minha cintura e perguntou:

-Você não me quer? Temos a chance de ficarmos juntos, dormimos juntos. Quero te amar, te sentir, você não quer?

-Quero meu anjo! É que... é que apesar de ter ficado com o Rafa e ter rolado aquilo que contei, não cheguei a transar com ele e nem com outra pessoa, e não sei se você tão experiente, vai gostar de mim!

- Seu tolinho, vou te amar sempre! E o máximo que cheguei foi a pegar num peitinho de uma menina e dá uns amaços num carinha na minha outra cidade, acho que estava esperando por você!

Gabi levantou-se e levou-me pra dentro da casa da piscina, lá improvisou uma cama. Coloquei no meu ifone Need you now. Fui tirando a sua camisa, ele retribuiu e tirou a minha, olhava dentro do meu olho e me beijava. Minha boca foi percorrendo o seu pescoço, subia novamente, mais um beijo. Orelinha desci e encontrei o seu peitoral, másculo, pelinhos loiros, ralos. Passei a lí­ngua na aréola, sentia suas mãos pressionado minha cabeça e meu corpo, Gabi dizia que me amava e eu não acreditava no que estava acontecendo. Desabotoei o seu jens e me encantei com sua box preta que deixava seu cacete rijo às escondidas. O mordi sobre a cueca, sentia o seu cheiro. Gabi delirando de tesão me levantou e me beijou ferozmente. Desabotoou a minha calça e nos deitamos, sua mão entrou na minha cueca e segurou meu pau com força, sua lí­ngua dentro da minha boca, e sua respiração quente se misturando a minha. Sutilmente ficamos em posição de meia nove, só que de lado, senti pela primeira vez o sabor de um cacete. Que delicia! A cabecinha rosada, aquilo enchia a minha boca, podia sentir cada veia com a minha lí­ngua, e essa sensação se misturava a ter ele me chupando. Por vezes ambos tirávamos os paus da boca pra gemer e respirar. Olhando um pro outro sem nada dizer, nos beijamos e o nosso sabor se misturou em nossas bocas.

-Eu quero que você me penetre anjo, vem meu anjo!

Deitei-me de bruços e esperei o Gabi se posicionar no meu meio! Gabi foi introduzindo devagarzinho cada centí­metro, enquanto beija e mordiscava de leve as minhas costas

- Ta doendo amor? Quer que eu pare Rei?

-Não, continua! Vai Anjo, sou teu!

Fui sentindo cada metida do anjo, seu testí­culos batiam e voltavam na minha bumda! Sentado, fui me encaixando e sentando em seu mastro. Suados nos corpos se grudavam, e nossas bocas alucinadas buscando a outra. Minhas unhas varriam as suas costas e suas mãos abriam ainda mais as minhas nádegas, sentir o os nossos corpos extremer e explodimos num gozo sensacional, Exaustos, Gabi caiu sobre a cama improvisada e eu sobre o seu peito. Beijamos-nos e corremos pelados pra piscina, e logo as meninas estavam junto na piscina. Todos pelados na maior descontração. Mais algo estava errado e eu sabia!

- Vamos Gabi, já são quase 4 da manhã!

-Vamos meu Rei! Vamos deixar essas sapatonas transarem mais!

-Não acredito que a primeira vez de vocês rolou na casa da piscina? Seus pervertidos! Falou a Jú.

-Fico feliz por vocês! Falou sorrindo e nos abraçando a Ká!

-Eca eles estão pelados, eca senti o pinto dele na minha perna que nojo! Falou às gargalhadas a Ká!

No caminho pra casa, só pensava como tinha sido maravilhoso, sentir o Gabi, tê-lo em meus braços e o amar! Agarradinho sentindo o seu calor sabia que o amava! Tinha certeza! Despedimos-nos. Um barulho veio de dentro de minha casa!

-O que foi isso Rei?

-Esquece, deve ser meu pai bêbado, mais uma vez. Mais me deixa to acostumado, já o coloco pra dormir! Boa noite meu anjo ate amanhã!

-Te amo Rei!

-Também te amo!

Entrei em casa e logo vi tudo quebrado no chão, corri em direção ao quarto de minha mãe. Escutava os seus gritos pedindo ajuda. Bati na porta!

-Abre essa porta, pai, pelo amor de Deus deixa a mãe em paz!

- Sai viadinho, não se mete que senão você vai ver!

Arrombei a porta, e encontrei a minha mãe no chão, sangrando e chorando, meu pai com uma arma não!

-Pai, solta essa arma!

-Vou matar essa vagabunda, e depois te mato seu viadinho, deveria ter te matado quando te dei aquela surra!

-Pois você me matou aquele dia, não precisa matar mais ninguém, mais se você não se conforma atira em mim, ATIRA COVARDE!

Meu pai partiu pra cima de mim pra me atingir com um soco, agarrei na arma e começamos a lutar, iria desarmá-lo. Então a arma disparou e o olha do meu pai ficou fixo. Seu corpo foi caindo sobre os meu pés, sua mãos agarram-se a minha roupa. Minha mãe aos gritos, e a arma na minha mão. Estava em choque.

A partir daqui o Gabi narra o que aconteceu...

Estava chegando à casa feliz quando meu pai abre a porta e já vai saindo apressado:

-Pai aconteceu alguma coisa?

-Filho parece que aconteceu um visinho do seu Pedro, pai do teu amigo escutaram um tiro vindo da casa dele, eu vou lá!

Gelei! Pensei no que poderia ter acontecido ao meu Rei!

-Eu vou pai!

-Não. Fica ai com sua mãe!

Meu pai saiu cantando pneu, seguindo de dois guardas. Não aguentei e peguei minha moto e sai atrás. Mal consegui chegar, faltava-me o chão. A movimentação era enorme na frente da casa do Arthur, corri e então vi um guarda sair com o meu rei algemado, ruas roupas sujas de sangue e o seu semblante congelado de sofrimento. Afastei as pessoas e foi até ele, abracei-o e uma lágrima rolou em seu rosto. Nada falei!

-Seu amigo ta encrencado Gabriel ele matou o pai! E seu pai não vai gostar de ver você aqui

Trancando-o no carro, vi os olhos do Rei pedirem súplicas, sem nada que eu pudesse fazer! Segui o carro da polí­cia. Na delegacia meu pai perguntou:

-O que faz aqui Gabriel, não falei pra você ficar com a sua mãe?

-Pai ele é meu amigo, o que aconteceu pai?

-Ainda é cedo pra disser meu filho, mais me parece que o menino agiu em legí­tima defesa, os visinhos me relataram várias cenas de espancamento, tanto com relação à dona Hélia, quanto ao rapaz, parece que o seu Pedro bebia demais e os agredia com freqüência, mais só o juiz poderá dizer o que aconteceu com base nas investigações.

-O Artur vai ficar preso?

- Ele vai ser transferido pra divisão do menor, e como foi pego em flagrante vai aguardar o julgamento na casa do menor infrator!

Aquilo que acabara de escutar dilacerara a minha alma, não poderia imaginar o quanto o amor da minha vida iria sofrer. E em pensar na noite maravilhosa que passamos. Vi os primeiros raios de sol do amanhecer, lágrimas brilhavam dos meus olhos. E o sentimento de impotência me tomava, não poderia entrar na delegacia, só poderia aguardar...

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