segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um Rei, um Anjo e uma história 6ºCap. Parte 02– Os olhos viram e um rei em fuga!

A porta bateu forte, acordei! Vi que o Tom em cima de mim, tentava me beijar, o empurrei e levante falando-lhe cobras e lagartos:

-Ta louco? Não faço mais isso, era coisa de criança! Você ta pensando que ta fazendo o que seu FDP!

- Você gostava! E agora com esse seu namoradinho novo, o teu brinquedinho você não me quer mais!

- Cala a boca, você não sabe o que ta falando! Quem bateu a porta? Quem entrou?

- Ninguém! Foi o vento!

-Filho da mãe escroto, nunca mais me toca, se você gosta de seus dentes!

Sai e fui em direção onde todos estavam, procurei pelo meu Rei e não encontrei, perguntei a minha mãe e ela não sabia onde ele estava. Sai e vi que a sua scuter não estava lá fora. Preocupado esperei por um tempo já se passavam das três da manhã e nada. Angustiado não sabia onde ficar, quando a minha mãe entra no meu quarto e diz:

-Gabriel, o Arthur! O Arthur ele...

- Fala mãe onde esta o Arthur?

No momento a minha mente voou e pensei mesmo no pior!

-Ele sofreu um acidente, um cara bêbado bateu nele perto da casa da Karine, estamos indo para o hospital eu e o seu pai.

-Como ele está? Eu vou também!

- Não sabemos como ele esta, mais vamos logo!

Chegamos ao hospital e após sermos informados por uma enfermeira que o rei estava bem, que tinha apenas umas escoriações leves e ter desmaiado, ele estava bem e estava em observação em uma enfermaria. Seguimos ao seu encontro. Entrei na frente e encontrei apenas dois enfermos e uma cama desarrumada e sobre ela um bilhete:

Dona Cláudia

Obrigado por tudo, por ter cuidado de mim como a um filho, por favor, me perdoe se tomei essa decisão de partir intempestivamente, tenho os meus motivos, os quais prefiro poupar-lhe o coração de mãe. Estou mais ferido por dentro que por fora, e melhor solução que achei foi sair de suas vidas e poupa-lhe constrangimentos e deixá-los serem felizes. A felicidade do Gabriel não me cabe. A vida de cada um segue seus rumos e a nossa seguiu por caminhos diferentes. Despeço-me agradecido.

Lágrimas já molhavam o papel amarrotado quando terminei de ler. Minha mãe em silêncio leu e disse:

-O que você fez Gabriel? E agora onde vamos encontrar o Arthur!

Meu pai entrou e nada entendeu, minha mãe disse que o Arthur tinha ido embora e inventou uma história, mais não lhe mostrou a carta.

Seguimos em silêncio para casa no rádio tocava uma música The Pieces Dont Fit Anymore do James Morrison. Sofria em silencio, eu sabia que o meu Rei tinha visto o Tom me beijando, ele só não viu que eu estava bêbado e dormindo! Por onde andava o meu amor!

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